Em 1986, a Marvel começou a publicação
de uma nova linha de revistas de super-heróis criada pelo editor-chefe da
época, Jim Shooter, cujas histórias se passavam num universo distante e
diferente do Universo Marvel tradicional, chamado Novo Universo. Em 1987, a
linha do Novo Universo foi remodelada pelo novo editor-chefe Tom DeFalco e
Byrne se tornou o roteirista e desenhista dos lay outs do gibi principal, Estigma (Star Brand, no original). A passagem de Byrne pelo título começou
na edição #11 e continuou até o cancelamento da série, oito edições mais tarde,
quando a Marvel parou de publicar a linha Novo Universo.
Em
1989, depois de deixar as revistas do Superman, Byrne voltou a trabalhar em
alguns quadrinhos da Marvel. Seu trabalho nos Vingadores da Costa Oeste (West Coast Avengers no original, mas
logo modificado para Avengers West Coast)
foi da edição 42 a 57 e lá ele recebeu permissão para fazer o que achasse
melhor. Ele fez o que chamou de “Minha história do Visão”. O Visão era já um
super-herói de longa data da Marvel, membro dos Vingadores, um andróide
originalmente criado pelo vilão Ultron e construído a partir do corpo do Tocha
Humana original. Se tornou membro da equipe e se casou com a Feiticeira
Escarlate com quem teve dois filhos gêmeos.
Byrne mudou isso radicalmente, revelando que Ultron mentira sobre a
criação do Visão. O Tocha Humana andróide
foi encontrado e se juntou aos Vingadores da Costa Oeste. O Visão foi
desmontado e suas emoções foram retiradas. Foi revelado que seus filhos gêmeos
eram pedaços da alma do demônio Mefisto. Além dessas mudanças, a passagem de
Byrne pelo título é lembrada pela introdução dos Vingadores dos Grandes Lagos,
um grupo eclético de novos super-heróis.
Durante
o tempo em que a Mulher-Hulk foi membro do Quarteto Fantástico, ela apareceu em
Marvel Graphic Novel #18, de novembro
de 1985 em uma história entitulada A
Sensacional Mulher-Hulk (The
Sensational She-Hulk, no original) que Byrne escreveu e ilustrou. Solicitado
pelo editor Mark Gruenwald, Byrne escreveu e desenhou uma nova série em 1989, A Sensacional Mulher Hulk (mantendo o título
da Graphic Novel de 1985). Grenwald orientou-o a criar algo diferente da série
anterior da personagem chamada The Savage She-Hulk e assim ele foi para
um lado mais cômico.
Nas série, a Mulher-Hulk tem consciência que é uma
personagem de histórias em quadrinhos e (muitos anos antes de Deadpool!!) com frequência quebrava a quarta
parede, desenvolvendo relações de amor e ódio com seu escritor e artista,
criticando suas narrativas, estilo de desenho, desenvolvimento de personagens,
etc. Byrne deixou a revista depois de escrever e desenhar as primeiras oito
edições.
Byrne começou uma nova série, Namor, o Príncipe Submarino (Namor,
the Sub-Mariner, no original) em abril de 1990. A versão de Byrne para o
anti-herói subaquático o transformou no diretor de empresa da superfície, a
Oracle, Inc afim de manter os oceanos livres da poluição e teve Namor envolvido
em intrigas corporativas. Byrne escreveu e desenhou a revista por 25 edições,
até que um novo artista Jae Lee inspirou uma nova mudança no tom e no enredo do
gibi. Byrne ainda escreveu a revista do Namor até a edição 32.
Byrne assumiu os roteiros da revista do Homem de Ferro (Iron Man, das edições #258 a
277) de Julho de 1990 a Fevereiro de 1992 desenhada por John Romita Jr e depois
por Paul Ryan. Byrne iniciou um segund arco de história da Guerra das Armadura,
trouxe o Mandarin de volta como um dos maiores adversários do Homem de Ferro e
també resgatou o monstro da Era Marvel pré-super-heróis, Fin Fang Foom. Durante
sua passage pelo título, Byrne se tornou o primeiro escritor a modificar a
origem do Homem de Ferro, removendo laços explícitos com a Guerra do Vietnã
(embora mantendo o cenário da origem no Sudeste da Ásia) e ligando Wong-Chu, o
homem que capturou Tony Stark ao Mandarin.
Fim da Parte 4
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