terça-feira, 22 de novembro de 2016

John Byrne Parte 4




            Em 1986, a Marvel começou a publicação de uma nova linha de revistas de super-heróis criada pelo editor-chefe da época, Jim Shooter, cujas histórias se passavam num universo distante e diferente do Universo Marvel tradicional, chamado Novo Universo. Em 1987, a linha do Novo Universo foi remodelada pelo novo editor-chefe Tom DeFalco e Byrne se tornou o roteirista e desenhista dos lay outs do gibi principal, Estigma (Star Brand, no original). A passagem de Byrne pelo título começou na edição #11 e continuou até o cancelamento da série, oito edições mais tarde, quando a Marvel parou de publicar a linha Novo Universo.

            Em 1989, depois de deixar as revistas do Superman, Byrne voltou a trabalhar em alguns quadrinhos da Marvel. Seu trabalho nos Vingadores da Costa Oeste (West Coast Avengers no original, mas logo modificado para Avengers West Coast) foi da edição 42 a 57 e lá ele recebeu permissão para fazer o que achasse melhor. Ele fez o que chamou de “Minha história do Visão”. O Visão era já um super-herói de longa data da Marvel, membro dos Vingadores, um andróide originalmente criado pelo vilão Ultron e construído a partir do corpo do Tocha Humana original. Se tornou membro da equipe e se casou com a Feiticeira Escarlate com quem teve dois filhos gêmeos.  Byrne mudou isso radicalmente, revelando que Ultron mentira sobre a criação do Visão. O Tocha Humana andróide  foi encontrado e se juntou aos Vingadores da Costa Oeste. O Visão foi desmontado e suas emoções foram retiradas. Foi revelado que seus filhos gêmeos eram pedaços da alma do demônio Mefisto. Além dessas mudanças, a passagem de Byrne pelo título é lembrada pela introdução dos Vingadores dos Grandes Lagos, um grupo eclético de novos super-heróis. 


            Durante o tempo em que a Mulher-Hulk foi membro do Quarteto Fantástico, ela apareceu em Marvel Graphic Novel #18, de novembro de 1985 em uma história entitulada A Sensacional Mulher-Hulk (The Sensational She-Hulk, no original) que Byrne escreveu e ilustrou. Solicitado pelo editor Mark Gruenwald, Byrne escreveu e desenhou uma nova série em 1989, A Sensacional Mulher Hulk (mantendo o título da Graphic Novel de 1985). Grenwald orientou-o a criar algo diferente da série anterior da personagem chamada  The Savage She-Hulk e assim ele foi para um lado mais cômico. 



                 Nas série, a Mulher-Hulk tem consciência que é uma personagem de histórias em quadrinhos e (muitos anos antes de Deadpool!!) com frequência quebrava a quarta parede, desenvolvendo relações de amor e ódio com seu escritor e artista, criticando suas narrativas, estilo de desenho, desenvolvimento de personagens, etc. Byrne deixou a revista depois de escrever e desenhar as primeiras oito edições.



Byrne começou uma nova série, Namor, o Príncipe Submarino (Namor, the Sub-Mariner, no original) em abril de 1990. A versão de Byrne para o anti-herói subaquático o transformou no diretor de empresa da superfície, a Oracle, Inc afim de manter os oceanos livres da poluição e teve Namor envolvido em intrigas corporativas. Byrne escreveu e desenhou a revista por 25 edições, até que um novo artista Jae Lee inspirou uma nova mudança no tom e no enredo do gibi. Byrne ainda escreveu a revista do Namor até a edição 32.



            Byrne assumiu os roteiros da revista do Homem de Ferro (Iron Man, das edições  #258 a 277) de Julho de 1990 a Fevereiro de 1992 desenhada por John Romita Jr e depois por Paul Ryan. Byrne iniciou um segund arco de história da Guerra das Armadura, trouxe o Mandarin de volta como um dos maiores adversários do Homem de Ferro e també resgatou o monstro da Era Marvel pré-super-heróis, Fin Fang Foom. Durante sua passage pelo título, Byrne se tornou o primeiro escritor a modificar a origem do Homem de Ferro, removendo laços explícitos com a Guerra do Vietnã (embora mantendo o cenário da origem no Sudeste da Ásia) e ligando Wong-Chu, o homem que capturou Tony Stark ao Mandarin.

Fim da Parte 4


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